Questionário Proust, com o poeta José Osterno (Ministério Público Federal)
Ponto do Humor, com o videomaker Júlio Cat (Semag)
Crônicas do Controle, com o cronista Paulo Avelino (Secex-CE)
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Questionário Proust com o poeta
JOSÉ OSTERNO
1) O que você consideraria o cúmulo da miséria?
Da miséria humana, a violência.
Da miséria humana, a violência.
2) Onde você gostaria de viver?
Em um lugar de PAZ, sem a "Lei de Gérson" e o "Jeitinho Brasileiro".
Em um lugar de PAZ, sem a "Lei de Gérson" e o "Jeitinho Brasileiro".
3) Qual é a sua ideia de felicidade terrena?
Uma imensa livraria. Em verdade, como disse, um dia, Saramago: "Uma Catedral de Livros".
Uma imensa livraria. Em verdade, como disse, um dia, Saramago: "Uma Catedral de Livros".
4) Quais falhas você tolera mais?
A grosseria é intolerável.
A grosseria é intolerável.
5) Quem são os seus heróis favoritos de ficção?
Tenente Drogo, do "Deserto dos Tártaros", pela esperança, e Hamlet, pela lúcida loucura.
Tenente Drogo, do "Deserto dos Tártaros", pela esperança, e Hamlet, pela lúcida loucura.
6) Quem são os seus heróis favoritos da vida real?
Papa Francisco, por óbvio.
Papa Francisco, por óbvio.
7) Quem são suas heroínas favoritas na vida real?
As três mulheres da minha vida (a esposa, Carmen, e as filhas, Carol e Gabi).
As três mulheres da minha vida (a esposa, Carmen, e as filhas, Carol e Gabi).
8) Quem são suas heroínas favoritas da ficção?
Capitu, pelo mistério.
Capitu, pelo mistério.
9) Quem são os seus personagens favoritos da história?
Jesus Cristo, pelo Inigualável Amor, e São José, um Homem Justo, diz a Bíblia.
Jesus Cristo, pelo Inigualável Amor, e São José, um Homem Justo, diz a Bíblia.
10) O seu pintor favorito?
Da Vinci, por "A Anunciação".
Da Vinci, por "A Anunciação".
11) Seu músico favorito?
Schubert, sua "Serenata" prova a existência de Deus.
Schubert, sua "Serenata" prova a existência de Deus.
12) A qualidade que você mais admira em um homem?
Misericórdia, porque a dor dói.
Misericórdia, porque a dor dói.
13) A qualidade que você mais admira em uma mulher?
Misericórdia, pelo mesmo motivo.
Misericórdia, pelo mesmo motivo.
14) Sua virtude favorita?
A compreensão do brocardo: "Errar é humano".
A compreensão do brocardo: "Errar é humano".
15) Sua ocupação favorita?
Ler bons livros de papel e torcer pelo Fortaleza (O Leão do Pici).
Ler bons livros de papel e torcer pelo Fortaleza (O Leão do Pici).
16) Quem você gostaria de ter sido?
O Centurião de "Eu não sou digno de que entreis em minha morada ...",
cuja Fé causou admiração no próprio Jesus.
O Centurião de "Eu não sou digno de que entreis em minha morada ...",
cuja Fé causou admiração no próprio Jesus.
17) Que trabalho de arte seu você mais gosta? Há uma história por trás dele?
o Poema "Felicidade", por causa da dúvida hamletiana: existe ou não existe, nesta vida (com "v" minúsculo)?
o Poema "Felicidade", por causa da dúvida hamletiana: existe ou não existe, nesta vida (com "v" minúsculo)?
FELICIDADE
José Osterno Campos de Araújo
“Um homem feliz não escreve romance”
Carlos Heitor Cony
Estarei deixando de ser feliz,
para escrever poemas?
Para escrever poemas,
serei infeliz como antes,
circunstancialmente.
Serei infeliz como um dia ou outro,
outrora.
Serei infeliz como verdadeiramente os
infelizes.
Serei tão infeliz quanto
o mais possível infeliz.
Então,
escreverei um tanto de poesia
e morrerei.
Estarei, enfim, deixando de escrever
poemas
para ser feliz.
JÚLIO CAT
Batgirl, Mulher-Maravilha, She-ra, e de certa forma até a Mulher-Gato - o Mundo do Humor e da Ficção pulula de heroínas - sempre a combater o Mal, com vitória mais ou menos completa, mas sempre com garra e sem descuidar do charme. Em um de seus primeiros filmes creio que o autor se inspirou nessas musas e trouxe duas campeãs da eficiência administrativa para fiscalizar uma ONG um tanto quanto (muito) suspeita. Um dos melhores momentos acontece quando as ACEs CATs descobrem uma obra de arte de autoria de ... mas o melhor mesmo é vendo:
AS ACES CATS CONTRA OS RATOS DO ORÇAMENTO
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Crônicas do Controle com o cronista
PAULO AVELINO
O Direito Administrativo - Ano Zero
O Direito Administrativo surgiu
no dia 13 de dezembro de 1799 em Paris. No dia 12 de dezembro não existia. Ao
contrário de seus companheiros direitos Civil e Penal sua origem não se perde
na noite dos tempos. Não conheceu códigos de Hamurabi nem uma evolução de
tartaruga. Veio da vontade de um grupo de homens, e veio de um corte.
Dois cortes, na verdade,
representados por duas datas. Uma delas [já designada acima] marca a publicação
da Constituição de 22 Frimário do Ano VIII – Frimário por ser tempo frio, e ano
oitavo da Revolução – a qual, segundo os revolucionários, partiria a História
humana em duas.
A primeira Constituição
revolucionária não o era tanto – a guilhotina e o General Bonaparte já tinham
dado uns bons socos nos ideais de liberdade. O Poder desse general era tão
grande que consta na própria Constituição, como primeiro Cônsul – cargo
obviamente criado pera ele.
O artigo 52 estabelecia Sob a direção dos cônsules, um Conselho de
Estado é encarregado de redigir os projetos de ei e os regulamentos de
administração pública(...) e até aí
nada de mais. Apenas mais um órgão de auxílio ao poder executivo. No que este
bisonho artigo sacudiu o mundo do Direito foi na sua continuação ... e de resolver as dificuldades que surgem
em matéria administrativa.
E esse órgão existe até hoje e as
suas decisões criaram um novo saber jurídico – um Direito do Poder. Antes o
Poder não tinha Direito – só tinha poder.
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