segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A Estagiária - Novo Filme de Júlio Cat - Parte 1


A Estagiária - Parte 1 -  Novo filme (2015) de Júlio Cat, conta a história de uma nova e ingênua estagiária do Tribunal e seu chefe, um secretário aproveitador e inescrupuloso.

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Júlio Cat, auditor do TCU (SEMAG), produz vídeos amadores que  abordam,  principalmente e de forma cômica, situações do cotidiano dos servidores do Tribunal

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Copenhague - Fotografia de Márcia SARTORI





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A auditora Marcia Sartori atua na Secretaria das Sessões e suas fotos podem ser vistas no endereço Olhares. Além de fotografar, mantém o blog Em cantos do mundo, cujo principal tema são viagens. Em 2015 recebeu o primeiro prêmio no concurso “Cidadania e Dignidade”, promovido pelo Provedor de Justiça de Portugal.

França - Fotografias de Mauro MARTINS

Gordes

Moustiers Sainte Marie


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O auditor Mauro Martins atua na Secretaria Regional de Santa Catarina e roda o mundo construindo belas imagens. Visite sua coleção de fotos.

1/3 - Os dois desertos e a única floresta - Conto de Paulo AVELINO

Abdul Al-Wazahari bradou na décima-sétima [e a segunda mais estranha] de suas Crônicas que no dia de hoje [15 de Muharram da Hégira] três homens tiveram ao mesmo tempo três sonhos cada. [O fato de nenhum dos três lembrar nada dos dois primeiros sonhos e do cronista não registrar o ano em que tal acontecimento se deu em nada aumenta a credibilidade de sua história.] No terceiro dos sonhos, um Fhiurzzim [equivalente ao gênio das Arábias] mostrava sucessivamente um descampado com alguns pedregulhos; um capinzal com arbustos que não passavam de um palmo; e uma selva tão  fechada que os povos que viviam no chão não tinham nenhuma ´tradução para a frase “luz do sol”, pois não a conheciam.

[Como costuma acontece em tais sonhos] uma voz se ergueu – disse que Amhitar fora e seria todas essas fases – e cabia aos homens descobrir quando e em qual ordem – e então cada um dos homens acordou.

Tal relato teria ficado como um delírio do grande cronista se seis séculos depois Ramsheed-Barumi-N´gaar, um francês batizado de Augustin de Saint-Hilaire, não a tivesse levado surpreendentemente a sério. Durante duzentos dias [e levado por sua energia juvenil] teria cavoucado o solo do Amur-Daria atrás de fósseis de grandes árvores. Não as encontrando, interpretou as crônicas ao reverso e concluiu que a floresta se situava exatamente do outro lado do mundo, e foi buscá-la. Dizem que a encontrou, embora tal afirmação não seja incontroversa.

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Este conto faz parte da série de 366 contos do gênero fantástico Efemérides de Amhitar, publicada ao longo de 2013, todos com um máximo de 1500 espaços.

O auditor Paulo Avelino atua na Secretaria Regional do Ceará e escreve contos e Direito Administrativo. É um dos coordenadores deste blog.

Paisagens - Pinturas de José de JESUS





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José de Jesus de Aguiar, Técnico de Finanças e Controle, trabalha no apoio do Gabinete do Presidente - Gabpres. Pratica pintura em tela como hobby, pois, como ele fala, “sempre admirei este tipo de arte e um dia tomei coragem e resolvi pintar de forma autodidata, ou seja, sem professor”. Com o passar do tempo, sentindo a necessidade de ter aulas com professores de pintura para adquirir mais conhecimento técnico, passou a frequentar aulas e workshops com bons profissionais da área. Ele ainda ressalta a frase de um amigo: “O ato de pintar é um bálsamo para o corpo e para alma”.

A noite do terror - Livro de ANTÔNIO CARLOS dos Santos

 A noite do terror

Objetivando despertar em seus alunos um maior interesse pela disciplina que leciona, a professora Júlia Maria decide propor uma aula especial em um acampamento ao ar livre.

Os alunos, como tarefa de casa, devem pesquisar as lendas do folclore brasileiro para subsidiar as discussões, debates e apresentações no acampamento.

E qual não é a surpresa quando, já no acampamento, apresentando as suas tarefas escolares, os alunos se deparam com as lendas vivas do imaginário popular, os mitos – em carne e osso - manifestando toda a carga de mistério e temor que as caracterizam.


Acompanhe as travessuras de seis das mais expressivas lendas do folclore brasileiro: Besta Fera, Papo Figo, Cabra Cabriola, Boi Tatá, Matinta-Perêra e Mulher da Meia Noite.

Para saber mais, basta clicar aqui.

Ou acessar o endereço:

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Antônio Carlos dos Santos nasceu em Goiânia e atua no teatro desde a década de 70. Dramaturgo, escreveu, dirigiu e atuou em centenas de espetáculos. Já ministrou cursos e oficinas de teatro em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Tocantins, Goiás, Bahia, Pará, Brasília e Santa Catarina. Escritor, tem dezenas de livros publicados nos gêneros Teatro, Romance, Poesia e Gestão Pública. Trabalhando no TCU desde 2010, atualmente Antônio Carlos trabalha no Gabinete do Ministro-Substituto Weder de Oliveira. Mantém os blogs:

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Livro: Marcos, de Dag Hammarskjold - Resenha de Paulo AVELINO

A Espiritualidade do Burocrata

HAMMARSKJÖLD, Dag. Marcos. Tradução de W. H. Auden. Prefácio de Jimmy Carter. Nova Iorque: Vintage Books, 2006. 222p.

A Vida de Simplicidade abre para nós um livro no qual nunca somos capazes de passar da primeira sílaba e do homem que escreveu isso dificilmente se pode afirmar que teve uma vida simples.

Dag Carl Hammarskjöld nasceu em 1905 cercado de privilégio, desde o pai, antigo primeiro-ministro da Suécia. Doutor em Economia aos vinte e cinco anos, começou uma carreira de funcionário público profissional, desenvolvida principalmente dentro do banco central sueco. Depois da Segunda Guerra entrou na esfera internacional, representando seu país nos planos de reconstrução da Europa e como membro da delegação sueca junto às Nações Unidas.

Carreira esta que atingiu seu auge quando para sua surpresa o Conselho de Segurança da ONU recomendou seu nome para Secretário-Geral da organização. Foi eleito em 10 de abril de 1953.

O líder da ONU deveria navegar em um mundo partido em dois blocos liderados por potências nucleares e em geral o sueco conseguiu contornar bem os obstáculos. Que se tornaram ainda maiores quando as antigas colônias africanas entraram em processo de formar novos estados nacionais – nem sempre de maneira pacífica.

Entre os conflitos que pululavam o Secretário-Geral da ONU voava de um lugar a outro no continente africano, em busca de acordos de cessar-fogo. Em uma dessas viagens o Douglas DC-6B no qual viajava estatelou-se no chão na Zâmbia em 18 de setembro de 1961, deixando suspeitas de atentado que perduram até hoje.

Entre seus papéis encontraram uma carta a um amigo seu, outro funcionário público sueco. Dag deixava para o amigo as suas anotações pessoais. Este publicou-as e o resultado é o livro Marcos.
Hammarskjöld conheceu virtualmente todas as pessoas importantes de sua época, de presidentes a reis. Viveu na segurança e no conforto. No entanto seu diário não fala de política e se fala de sucesso é para se referir à sua falta de sentido. O livro trata das minhas negociações comigo mesmo – e com Deus.

Marcos não possui uma unidade – são pensamentos soltos, pequenos poemas, textos de dez ou quinze linhas que o autor acumulou desde a juventude. A temática lhe fornece a coerência. O homem que vivia em hotéis de luxo e banquetes e negociações de alto nível escrevia à noite algo como: Que Deus tenha tempo para você lhe parece tão certo quanto o fato de que você nunca tem tempo para Ele. Ou: Tudo no presente momento, nada para o presente momento. E nada para seu futuro conforto ou para o futuro de seu bom nome. Ou: Em muitas matérias a profunda seriedade só pode ser expressa em palavras leves e divertidas. Ou: não somos nós que buscamos o caminho – é o Caminho que nos busca.


Dag Hammarskjöld viveu a burocracia no que ele tem de mais tradicional – carreira, estabilidade, negociação. Os problemas que tentava resolver quase nunca o atingiriam pessoalmente. Mas empenhava-se em resolvê-los, pois era sua missão burocrática. E, para esse burocrata, a burocracia incluía também o espiritual.

França - Fotografias de Mauro MARTINS



Menerbes

Gorges du Verdon




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O auditor Mauro Martins atua na Secretaria Regional de Santa Catarina e roda o mundo construindo belas imagens. Visite sua coleção de fotos.

CuLtura Cajun - Fotografias de Márcia SARTORI







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A auditora Marcia Sartori atua na Secretaria das Sessões e suas fotos podem ser vistas no endereço Olhares. Além de fotografar, mantém o blog Em cantos do mundo, cujo principal tema são viagens. Em 2015 recebeu o primeiro prêmio no concurso “Cidadania e Dignidade”, promovido pelo Provedor de Justiça de Portugal.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Amor Canino - Crônica de Marcos VALÉRIO


AMOR CANINO
* Texto de Marcos Valério Benelux

A moça já esperara uns dez minutos na recepção do pet shop. Até então, reclamara pelo que chamou de desrespeito, pois que estava no horário marcado para entrega; agora mesmo criticara a falta de planejamento, enfim, indispusera-se com todos os atendentes, quando, por fim, o funcionário traz seu cachorro nos braços, devidamente banhado, penteado, perfumado, e lhe diz à queima-roupa:

- Seu cachorro não está com nada!
- Ora, seu atrevido! – gritou ela. - Está querendo se vingar só porque falei o que devia falar? Pois saiba que isso é assédio moral. O pobrezinho ouviu a ofensa e pode se deprimir.
- Calma! A senhora está muito exaltada!
- Senhora é a vovozinha, seu moleque! Eu só tenho vinte anos e nem casada ainda sou.  
- Pelo amor de deus! – clamou o atendente.
- Não me venha com apelação religiosa, pois eu não tenho nenhuma religião.
– A senho... Você está fazendo confusão. Tenha pelo menos respeito com os outros clientes.
- Confusão eu vou fazer se você não engolir o que acaba de falar do meu cachorro – esbravejou. - Ora, onde já se viu! Eu reclamei porque vocês são um bando de incompetentes. Quer revidar, revide em mim, não no cachorro que não tem nada a ver com isso! É uma pobre criaturinha indefesa.
- Eu só transmiti o que me foi dito – assegurou o rapazinho. – Portador não merece pancada.
- Então quem lhe mandou falar esse absurdo? – inquiriu a moça, ameaçadora. – Quem quer que tenha sido, vai ter de pedir desculpas ao pobrezinho do Virilha (esse era o nome do cãozinho).
- Me poupe, madam... cidadã! – estranhou o jovem – Por que e como alguém vai pedir desculpas ao seu cachorro?
- Na língua dele, ora! latindo e balançando o rabo. E ai de vocês se ele não aceitar o pedido de desculpas!
- A douto... Você só pode estar brincando!
- Brincando!? Eu!? Você não sabe com quem está falando, ô, rapazinho. Vamos lá! Desembucha logo: quem falou esse absurdo do meu cãozinho Virilha?
- Foi o veterinário. A propósito, ele ainda está lá em cima.
- Ah! – respirou fundo a moça, com ar de vitória. – Essa eu não perco por nada! Me chame imediatamente esse atrevido, que eu quero falar com ele. No mínimo, uma ação judicial o aguarda.
O rapaz subiu, o veterinário voltou meio pálido, sem entender o que se passava.
- Então foi o senhor que teve a coragem de comentar que meu cãozinho não está com nada? – vociferou a jovem tomada de ira.
- Fui eu mesmo – falou calmamente o veterinário. – Passo aqui todos os dias e vejo os cães. Examino se têm carrapato, ou pulga, ou alguma doença aparente, que é para avisar aos donos. Vi que o seu cão está ótimo, que não está com nada, aparentemente, que seja indício de alguma doença.    

- Ah, então é isso! – suspirou a dona, aliviada. - Ainda bem! Esse outro incompetente aí não me explicou direito – disse, por fim, retirando-se sem jeito, levando embaixo do braço o cãozinho travesso que a lambia euforicamente, alheio à confusão de que era motivo.    



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Declaro, sob as penas da lei, que sou auditor (do TCU), escritor (mediano), poeta (medíocre), católico e ecologista (em ambos, não praticante), compositor musical (licenciado) e artista plástico (bisonho). Nos últimos 35 anos, extremamente preocupado com os meus deveres e completamente desatento com os meus direitos.

Travessias - Fotografias de Mauro MARTINS

Jerusalém

Nova Iorque
Jordânia





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O auditor Mauro Martins atua na Secretaria Regional de Santa Catarina e roda o mundo construindo belas imagens. Visite sua coleção de fotos.

Visões do TCU - Fotografias de AVELINA Almeida









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Avelina Ferreira de Almeida, lotada no Cedoc - Centro de Documentação, do Instituto Serzedello Corrêa. Sou curiosa e apreciadora da arte. Procuro fazer fotos buscando os mais diversos contextos. Já ‘me aventurei’, de forma amadora, no mundo da dança, do teatro, clown, etc. Sempre apreciei o mundo da arte: fotografia, cinema, literatura, música, dança, atividades cômicas, especialmente o ‘universo clown’, teatro, etc. A arte nos possibilita fazer novas reflexões sobre a vida, ao mesmo tempo que nos deleitamos e navegamos nas suas doces águas...

Paisagens - Pinturas de José de JESUS








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José de Jesus de Aguiar, Técnico de Finanças e Controle, trabalha no apoio do Gabinete do Presidente - Gabpres. Pratica pintura em tela como hobby, pois, como ele fala, “sempre admirei este tipo de arte e um dia tomei coragem e resolvi pintar de forma autodidata, ou seja, sem professor”. Com o passar do tempo, sentindo a necessidade de ter aulas com professores de pintura para adquirir mais conhecimento técnico, passou a frequentar aulas e workshops com bons profissionais da área. Ele ainda ressalta a frase de um amigo: “O ato de pintar é um bálsamo para o corpo e para alma”.

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