Por que tu
me cravaste este punhal perverso
Que punge o
coração, espalha o desalento?!
Num mar de
desespero agora estou imerso
Sentir a tua
ausência é meu pior tormento
Queria te
abraçar, de novo estar bem perto
Do riso
angelical no qual, dorido, penso
Vagando
n'aridez deste infeliz deserto
Mais tempo
não resisto... Ah, que amargor imenso!
Há trevas,
soturnez... Abandonado, choro
Por isso,
meu amor, o teu regresso imploro
A cada noite
aumenta o lancinante drama
Sofrendo
vivo... Enfim, lamento meu castigo
Tu queres
que sufoque o grito e não consigo
Insisto
enquanto arder em mim aquela chama
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Jerson Lima de Brito, 40 anos, é natural de Porto Velho/RO.
Graduado em Administração e Direito, desde 1996 exerce o cargo de Técnico
Federal de Controle Externo na SECEX-RO, tendo participado de algumas Mostras
de Talentos do TCU. Neto de nordestinos, na infância teve os primeiros contatos
com os versos, lendo os folhetos de cordel que seu pai comprava. Já na fase
adulta, depois dos 30 anos, deu os primeiros passos na literatura escrevendo
sobretudo cordéis. Posteriormente, aderiu aos sonetos e outras modalidades
poéticas. Atualmente, mantém um acervo virtual com dezenas de obras no Recanto das
Letras.
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